“Então eu coloquei minha fé
em algo desconhecido
Eu estou vivendo em um doce
nada
Mas eu estou tentando ter
esperança com nada a esperar
Eu estou vivendo em nada tão
doce
E é difícil aprender
E é difícil amar
Quando você está me dando nada tão doce”
Quando você está me dando nada tão doce”
(Sweet Nothing (feat. Calvin Harris)
Em uma cidade como o Rio de
Janeiro, com 6, 39 Milhões (2012) de habitantes, onde relacionamentos não
constantes na cidade do samba, futebol e mulata, não duram muito mais que uma
noite.
Possuímos alguma recompensa
pelo sentimento promíscuo que possuímos por procurar em outras pessoas aquilo
que nos falta? Procurar sem saber o que realmente buscar? Realizar apenas uma
satisfação pessoal, usando aquela pessoa que não te interessa realmente?
Muitas perguntas que talvez
não possuam uma resposta exata e completa. Estar em uma relação “promiscua”, ou
seja, estar em uma relação simplesmente pelo sexo ou atração, que somente
sustentam o prazer e o desejo.
Onde estão as relações de
verdade com reais recompensas que duram anos de casamento estável e duradouro?
Irei citar dois exemplos que
uso muito. 1) MUITO antigamente na época
de vovó como esperma da 1ª geração, as mulheres não escolhiam seus maridos, os
pais as forçavam a casar com homens que nunca conheceram, apenas pelo dinheiro,
nome, estabilidade financeira para ela e sua família, posição social. Uma
relação de promiscuidade perfeita, imposta pelos pais. Sendo que, em alguns
casos tinha-se a recompensa desse relacionamentos forçados.
Como não conheciam seus futuros
maridos, o tempo cultivava o amor puro, da forma mais simples a
partir de uma inconveniência de seus pais que lhe obrigarão a casar-se.
Entretanto no final das contas dava certo.
2) Uma pessoa pergunta à um
casal como eles fizeram para conseguir um casamento tão feliz durante 50 anos.
O senhor responde: Todo dia
de manhã eu como o meio do pão e deixo o bico (que é a parte que eu mais gosto)
para ela comer.
Então a pessoa pergunta a
senhora e a mesma responde: Durante 50 anos ele me dá o bico do pão (que é a
parte que eu mais odeio), mas se o faz feliz eu como sem reclamar.
SACRIFÍCIO = RECOMPENSA
Quando nos sacrificamos por
algo ou por alguém, quando abrimos mão de qualquer coisa que queremos muito para
ver a outra pessoa feliz, isso nos é recompensado lá na frente, com a melhor das
recompensas, o amor simples e o tempo que se torna um grande aliado na vida.
Mas será que nessa cidade com
tantas inconveniências amorosas existe sacrifício pelo próximo, e este está
sendo feito da maneira correta?