terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Saudades da escola?




ESTE TEXTO REFERE-SE AOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS* 

 “Ou se os professores eram tão bons ou tão ruins como ficaram na minha memória, O que eu sei é que o mais importante que eu aprendi naqueles dias, foi o valor da amizade
Os amigos sempre presentes, para o bem ou para o mal, nos melhores e nos piores momentos.
São deles que eu me lembro com maior nitidez
E eu sei que vou com eles, porque naquilo que somos hoje, está presente o que fomos.
Porque naquela época em que caminhávamos no mundo de coração aberto, conseguimos fazer do mundo o lugar melhor para se viver” {EDITADA}

Uma coisa que não preciso sentir é saudade da escola, não preciso sentir falta dos meus amigos porque os melhores sobreviveram com o tempo e a peneira foi passada, estamos juntos em todos os momentos de nossas vidas. A escola foi um marco importante porque foi lá que conheci o valor da amizade, mas não sinto saudades de lá.
Uma prisão obrigatória que passei 11 anos trancada tentava “me dedicar” ao máximo para não demorar mais tempo lá, tive momentos hierarquizados em várias escalas: Excelentes, ótimos, bons, regulares, ruins, péssimos, dolorosos e infernais uma classificação justa e bem aplicadas de todas as minhas recordações e memórias.
O ensino fundamental II e médio era uma disputa de beleza e músculos, sempre quem é mais legal, quem tem mais amigos, quem malha mais, mais bonito e mais charmoso .... Sendo aplicados também para os nerds, feios, gordos, fedidos, violentos, esquisitas, feias, malucas...
O ensino fundamental I e infantil era uma disputa de todos os pivetes e patricinhas infantis, gritos, corridas, um campo de guerra de crianças descontroladas sem sedativo em uma hora do alto índice de energia.
E o recreio era o encontro de todas essas espécies em um mesmo lugar, parecia mais a 3ª guerra mundial.
Enfim tem MUITAS LEMBRANÇAS que não são tão fáceis que liquidar da mente, mas posso dizer que até hoje aquele lugar me assusta e só ponho os pés lá quando necessário, e para continuação da geração minha irmã tem o privilégio de estudar lá mais mas alguns anos e vivenciar todos os meus melhores professores desde Alfabetização (1º ano) à 3º ano do ensino médio. Boa sorte Paolla!

E você sente falta da sua escola(s)?

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Uma questão de confiança



Quando o seu destino escolhe que você fará sempre a mesma coisa, será  destinado à isso não importa o quanto você ande ou mude de trajeto, sempre os mesmos obstáculos mal resolvidos estarão bem a sua frente esperando você ter a coragem se suportá-los e encará-los de frente.
Sendo uma questão de confiança nas suas próprias atitudes, viver adiando as coisas, mudando o que já está pré-escrito na sua linha do tempo é uma questão de princípios e força, tentar enganar, dar uma “volta” no destino não diminuirá suas possibilidades e não cancelarão as probabilidades.
Uma vez ouvi a seguinte frase: “Eu sempre soube o que ia acontecer e qual seria o rumo das coisas só não acreditei que realmente aconteceria e você fosse fazer”. As pessoas têm uma “lógica” do que é bom e ruim, do que te faz mal e bem, que te aparta e o que te deixa cair, porém há uma longa diferença entre ser e estar, fazer e pensar.
Por mais que pensamos em como será as coisas daqui para frente sempre sofreremos as conseqüências de nossos atos, das escolhas das quais fizemos antes e que nos punem até hoje.
Talvez possamos dar uma grande volta para superar nossos fantasmas e nos livramos de nossas escolhas e o fardo de suas respectivas conseqüências, mas podemos mudar o destino e que nele nos guarda?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Você se lembra?



“Essa é a história da primeira e última vez que amei e me apaixonei de verdade, pela linda, complicada, fascinante mulher que habita minha alma.
Eu tenho certeza que ainda ocupo parte de seus pensamentos, mas poderá chegar um dia em que encontre outro alguém que ocupe esse pensamento inteiramente, então eu vou dizer isso enquanto ainda dá tempo.
Se a nós estivermos juntos ou não, você sempre vai ser a mulher da minha vida.
O único homem que eu vou sempre invejar, vai ser aquele que tiver o seu coração.
Porque eu sempre acreditarei que é meu destino ser esse homem.
Se a gente nunca se vir, ou nunca mais se falar de novo, e você estiver por ai andando sentindo uma certa presença ao seu lado... 
Serei eu, te amando, aonde quer que eu esteja.”
(Filme ironias do amor)

Esse texto me lembra vagamente a história de um casal que foi jogado para o alto, porque viviam em tempos diferentes, com bagagens diferentes. Me pergunto hoje, um dia escolhido ao acaso para pensar o que teria acontecido com eles se tudo estivesse dado certo... Eles seriam felizes? Eles teriam problemas conjugais por nada como qualquer casal normal? Ela não estaria surtando com a superficial “responsabilidade” dele ter filhos? Como ela estaria suportando tudo isso? Como ele estaria suportando tudo isso?
Você caro leitor...Se lembra qual foi a última vez que viu alguém REALMENTE apaixonado por você, que seria capaz de te dar o mundo se fosse preciso, que faria o impossível para te ver sorrir sempre e não deixar nada e nem ninguém te magoar? Pode parecer piegas mais alguns contos de fadas existem por mais que EU não acredite muito neles. Algumas histórias românticas uma vez ou outra resolvem sair do papel ou da tela do cinema para se tornarem reais.
Esse casal vivia em épocas muito diferentes e se conheceram em um momento inoportuno e por mais engraçado e raro que isso possa parecer quando vi filme pela centésima vez hoje reparei por um segundo que a descrição da carta que o rapaz manda para a menina do filme se encaixa perfeitamente na história desse casal que conheci. Hoje concerteza o rapaz da vida real não pensa mas assim, ele já deve ter superado a perda e ambos devem ter seguido suas vidas normais.
Acredito que foi uma linda história com os seus 5 minutos de fama, que ficará concerteza arquivado na memória por anos. Quando se acredita que você pode encontrar alguém que realmente te dê o valor que merece, que veja além do que os olhos podem ver, que te ame sem limites, e que possa te dar toda a terra. NÃO PERCA TEMPO PENSANDO não se sabe quando a sorte pode bater da mesma forma na sua porta, apenas sinta e faça o que quiser, apenas seja FELIZ.

O DESTINO É A PONTE QUE SE CONSTROE ATÉ A PESSOA AMADA”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Que tal uma viagem?



Um relacionamento forte o bastante suporta viagens a trabalho semanalmente ou mensalmente de 15 dias ou mais?
Tenho a impressão das pessoas serem más o suficiente para não permitirem que isso aconteça, nem diria que são más apenas estão protegendo algo valioso, não querem se separar de seus amados.
Uma relação é composta também de contato físico todos os dias, mas não à questão da relação sexual mais sim o fato de estar na presença do outro. Um fato que influencia é a questão de que a distância aumenta a saudade _ conversa _ ela afasta os casais. Sempre havendo regra a exessão, do qual o AMOR fala mais alto e tudo suporta.
Uma relação pode dar certo tendo a distancia como o X da questão? Tudo bem que quando voltar será o mar-de-rosas por 2 dias talvez, alguns mais... Mas eu acredito que a distância, distancia as pessoas, quanto mais longe mais distante essa pessoa estará no seus pensamentos, a falta não tão constante aumentará o retardo da saudade, e abrirá espaço para a indiferença e costume de às vezes ficar sozinha por uns dias e logo perceberá que não sentirá tanto a falta como no começo.
Amor é uma palavra que pode ser separada e um sentimento que pode ser deteriorado, tendo então uma leve compreensão de que são apenas alguns dias a trabalho, que afetam o bem estar moral e mental de uma pessoa que não possue uma capacidade de afetividade ativa, é degradante pensar que essa pessoa é possessiva e controladora apenas está tentando manter a integridade do relacionamento instável e visivelmente saudável.
Porque será que não conseguimos nos desapegar das coisas que nos deixam confortáveis e seguras quando necessário? Será que temos medo por não conseguir manter o padrão de antes?


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

365 dias de primeira vez








Todos os dias em todos os lugares a tempos de guerras, pós-guerras, de paz, construção e reconstrução.

Há dias em que há sempre um drama para fazer parte de nossas vidas, para dar emoção ao circuito, sempre em guerra por tudo.
Dias pós-guerras que nem se quer olhamos na cara do nosso parceiro e ignoramos as coisas como se não houvesse passado ou tentamos não dar importância, para não criar a 2ª guerra mundial.
Há dias de paz e amor aonde o que prevalece é tranqüilidade, harmonia, y Love muito Love.
Dias de construção que será o novo começo, e os dias de reconstrução, remodelagem do passado.

E em nossas vidas amorosas a guerra sempre prevalece para depois passar os dias de paz? Queremos paz, mais não necessariamente que tenha guerra, que haja uma concordância, uma pluralidade, porque se fosse para ser singular tinha ficado sozinho.

Se na relação como campo minado e territórios inimigos, pensamos então: Será que construir um novo presente é mais fácil que reconstruir um passado?
Há certas coisas que mudam para melhor sem voltas, e têm outras que simplesmente nunca mudam...
“Pessoas más, fazem coisas más” E a recíproca é verdadeira.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Qual é a definição de amor normal?



A perfeição não existe, tentamos achar a melhor forma de amor, um amor que pareça conosco, e, não precisa gostar das mesmas coisas, em algum lugar os opostos se atraem...
Amor normal para uns é a loucura, a aventura de morrer por quem se ama, por motivos desconhecidos para simplesmente serem eternizados para sempre em suas mentes traumatizadas, um amor doentio que ultrapassa os limites da realidade e se sustentam apenas nas fantasias.
Um amor com idas e vindas maior do que os números de vôo diários do Rio de Janeiro, e se completam com um final feliz...
Ou até mesmo os que seguem uma lógica a vida inteira sobre relações, questionam seus amigos por uma decisão que deveria ser vista com felicidade e entusiasmo, e quando por amor resolve apostar em seus instintos e seu amor incondicional é rejeitado por falta de futuro e escolhas que não os levem a uma vida de casal estável.
O amor em suas singularidades e tantos outros modos de encarar a realidade, mas será que alguém tão inteligente e que influenciam uma nação há anos como Aristóteles, Freud, não criaram um manual de relação perfeita, que tivesse precauções, e contra-indicações?
Será que se houvesse uma definição com manual, cometeríamos menos erros e buscaríamos algo planejado?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Para tudo há uma primeira vez.




Quando se é criança queremos ser adultos, fazer coisas de adultos...
Quando se jovem você ainda age como se fosse um adulto, tentando procurar sua independência, sua responsabilidade, sua competência ...
E quando se é adultos alguns se comportam como adolescente ou crianças buscando tardar sua evolução.
Porem para tudo há uma primeira vez, o primeiro emprego, o primeiro pagamento, primeiras contas a pagar, independência, primeiro namorado, primeira casa, primeira viajem sozinho e tantas outras coisas que após tanto anos para conseguir finalmente quando as consegue... Você fica APAVORADO. “Eu estou tão feliz, que estou aparavorada, ninguém consegue tudo o que quer”. (RETIRADO DE UM FILME)
Agora posso entender essa frase que faz todo o sentido, estamos tão limitados ao que queremos e como queremos que as vezes não nos damos conta que conseguimos sozinhos com o tempo e dedicação, quando conseguimos todos os nossos objetivos de primeira ficamos felizes e não acreditamos que depois de tanto tempo estejamos conseguindo.
Meu pai sempre me dizia que confiança é uma coisa que adquirimos com o tempo, não se compra, não se vende, nem se pede emprestado e muito menos se dá. Gradativamente temos que conquistar nosso espaço na sociedade e fazer por onde que mereçamos nosso mérito, sendo assim muitos esporros que para os jovens são desnecessários e sem motivo algum, fazendo besteiras e aprendendo com os erros, sendo jogados contra o vento sendo sua vontade de permanecer no mesmo lugar, sofrendo crises existencialistas de fase VALEM A PENA.
Não existem erros e nem coincidências, porque os erros nos trouxeram até aqui sendo bons ou maus, nos levaram ao futuro e nos fizeram exatamente como somos, através dos sonhos, realizações e erros. E as coincidências menos ainda, elas somente existem por que o sujeito atribui sentido a elas, isso é muito além de tudo de possamos entender, está muito acima de nós, é apenas o que está escrito no destino.

Será que estamos sempre esperando surpresas de nós mesmos ao longo da vida ou estamos apenas seguindo premeditadamente para não errarmos?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Fetiches à flor da pele









Não existe amor sem sexo, mas existe sexo sem amor. E em ambas essas relações se encontram as pessoas com os mais esquisitos e inusitados desejos sexuais.
Roupas, adereços, modo como a mulher prende o cabelo, chicotes, brincos, botas e entre outros.
Mas quando isso envolve outras pessoas? Com filmes...Não é considerado um traição porque é apenas um vídeo na televisão, que depois podem acarretar em falta de sincronia, deixando a relação fraca de emoções reais e não projetadas simultaneamente com a televisão, atos programados e involuntários. E quando encaixa uma pessoa real na fantasia se torna uma traição?
Uma pessoa real do seu dia-a-dia, que você pode ter se quiser ou conseguir, imaginar os lugares do seu parceiro trocados por alguém que conhece.
Será que com isso o mundo imaginário dos fetiches pode ser tornar real? Conseguir seu “ser” de desejo, sem ser visto como uma traição, afinal, é só na imaginação, que é uma “terra do nunca” aonde ninguém poderá descobrir se está mentindo ou falando a verdade, muito menos adivinhar o que esta pensando nessas horas........
Só será traição se colocar os atos imaginários em prática, é violação da relação e da confiança, mas depende somente de você fazê-lo.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Crianças: obrigação ou escolha?




Crianças fazem parte um projeto de família, umas das partes importantes para a realização de uma família completa e perfeita. Mas será que TEMOS que ter filhos?
Quando tomamos e decisão de sermos felizes para sempre isso inclui que somos obrigados a ter filhos, para sermos completamente felizes?
Uma vez escutei minha professora do ensino médio, fazer um comentário na sala, sobre os filhos... E em total descrição ela mencionou que não queria ter filhos que era feliz vivendo apenas com o marido. Sua explicação foi que: do mesmo modo que criamos crianças vistas pela sociedade como exemplo de perfeição e adequada, nós podemos formar marginais, assassinos, estupradores, etc.
Então, dizia que a formação de caráter e educação seriam as melhores que ela e marido poderiam dar, mais não podiam suportar a dor das escolhas erradas que seu filho futuramente podia fazer, não saberia como enfrentar aquela situação toda como mãe.
Então me peguei pensando é uma escolha, ninguém faz filho de propósito, na hora do “bem bom” ninguém não estava nem ai, e, depois a bomba estoura na sua mão e você não tem para onde correr a não ser enfrentar o seu problema do jeito que achar conveniente.
Hoje falo como escritora desse blog que não quero ter filhos. Não sei se é por causa da minha fase dos vinte e tantos, e quando chegar mais a frente na casa dos trinta e tantos vou poder decidir e tomar uma decisão definitiva se realmente quero isso para mim.
O meu ponto de vista pode ser parecido com o de muitas pessoas ao redor do mundo, que optam seguirem com suas vidas, seus empregos, seus maridos, sua casa sem filhos e não podemos julgá-los por isso, não temos esse direito é uma opção da pessoa querer ou achar o que é melhor para ela. Sendo assim com filhos ou não.
Gostos de crianças, me sinto muito bem com elas, mas não sei se conseguiria...
Não iria faltar, amor, educação, dinheiro, casa, condições em gerais que sustentam uma criança, não sei se estaria preparada para uma função como essa na minha vida, é uma mudança que vai além de quem vê, apenas de quem vive.

No relacionamento não apenas consiste uma pessoa sendo assim, qual o melhor lado para se basear, nos de família com filhos ou família sem filhos?

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Futebol X Novela de todos os dias




Com o começo do campeonato Carioca e posteriormente os outros que o sucedem as constantes faltas de atenção estão em alta nessa temporada. O que é um fato: milhares de mulheres durante as novelas se quer respiram a menos que dê um comercial, não falam, não gesticulam e falam sozinhas (o melhor com a televisão) e com o universo masculino acontece a mesma coisa. Comentam com a vizinhança os capítulos e compartilham todas as informações possíveis como: vestuário, cabelo, unhas e o próprio episódio em si.
Posso encontrar uma diferença entre ambos, a novela não passa em 3/4/5 câmeras diferentes, de todos os ângulos possíveis e impossíveis do campo, e, não dá para vê-las em TODOS os canais de esporte em horário divergentes.
Viu como não somos tão diferentes assim ... Homens e mulheres tem padrões semelhantes.
Por isso que às vezes não nos suportamos e não conseguimos suportar uns aos outros, porque somos exatamente iguais, temos gostos semelhantes com fins diferentes. Sempre causando uma guerra dentro de casa, porque mulheres querem TAMBÉM conversar durante o jogo, não importa se o time dele ou não, ele quer assistir, é futebol, é tudo a mesma coisa. Temos uma capacidade de falar muito em pouco tempo, e às vezes são difíceis de processá-las.
Homens TAMBÉM querem falar sobre seu dia durante a novela, tirando algumas exceções que gostam da novela. E isso gera a FALTA DE COMUNICAÇÃO entre ambos, pois não têm tempo o suficiente para conversarem, o que gera acúmulo de idéias, incompatibilidade de pensamentos, e CONFLITOS E MUITO MAIS CONFLITOS. O que podia antes ser resolvido com uma simples conversa, gerou uma discussão desnecessária.

Será que com avanços na rede de informação e diversão causadas por eletroeletrônicos deixaram as relações extintas de fundamentos lógicos, racionais e com bons diálogos?